CBMAL

BOMBEIROS MILITARES USAM O JIU-JITSU PARA MELHORAR A SAúDE E A PREPARAçãO FíSICA PARA ATUAR NO SERVIçO

  • 14/06/19
  • 13:06

Centro de Treinamento Firefighters está de portas abertas para toda a corporação

 

Por Stephany Domingos

 

 

 

A prática de exercícios físicos ultrapassa barreiras, e para o Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBMAL), transcende tudo que separa o meio civil do meio militar. Para a corporação, um militar motivado e preparado fisicamente e psicologicamente é um militar que se exercita e por esse motivo recebe todo o incentivo, realizando suas funções diárias com mais determinação, eficiência e eficácia.

 

E assim, o jiu-jitsu surgiu no CBMAL. Idealizado pelo tenente coronel Jack Emerson, sargento Amorim e o cabo Paulo Rodrigues, o CT Sandro Melo CBMAL  - Firefighters é uma realidade consolidada  na instituição. De forma tímida, ele ganhou os corredores do Grupamento de Salvamento Aquático (GSA) e hoje ele se encontra no Centro de Treinamento Físico e Pesquisa (SEP) do CBMAL, que funciona no Ginásio do Sesi, recebendo a cada treino mais apaixonados pela arte suave.

 

O CT Firefighters funciona desde 2013. E os treinamentos acontecem todas as segundas, quartas e sextas, das 07h30min às 09h. Quem comanda os treinos são os sargentos Nicolas Assis e Alaniel Falcão, faixas preta desde o ano de 2017.

Para o sargento Nicolas, o jiu-jitsu não é só um esporte e sim um estilo de vida. “O jiu-jitsu é um esporte apaixonante, é ali, no dojo, a minha terapia diária. Depois que pisamos na área de luta viramos uma chavezinha na mente onde não temos espaço para pensar em outra coisa a não ser na luta, nas posições. No CT, presamos pela amizade e companheirismo, todos se ajudam, todo o tempo”, falou o mestre, completando que o jiu-jitsu não é só um esporte, mas também hobby, defesa pessoal,  treinamento  físico, mental; elevando a auto estima e deixando o dia sempre melhor.

 

 

O Jiu-jitsu é um esporte muito bom para o desempenho da profissão bombeiro militar. “Treinamos força, agilidade, explosão, resistência cardio-respiratória, além de outras habilidades para as mais diversas áreas operacionais. No salvamento aquático, por exemplo, precisamos saber das técnicas de judô aquático, e o jiu-jitsu auxilia muito nestas técnicas de desvencilhamento. No combate a incêndio, no resgate e no salvamento, precisamos de muita força nas pernas e nos braços para subir escadas completamente equipado e para transportar vítimas e equipamentos, por exemplo”, disse o major Bruno Vieira, praticante do esporte e membro da equipe.

Hoje, o CT conta com um número variável de membros, que fica em torno de 20 praticantes. Alguns novos membros comparecem aos treinos, como é o caso do soldado Pedro Lima, que treinou em outras academias e agora faz parte da família firefighters desde que se formou no Curso de Formação de Praças em maio. “Para mim, o importante é estar perto de pessoas que eu gosto e que me fazem bem, e é no treino que eu descanso a minha mente e aqui foi o lugar que eu mais me identifiquei. Pra mim, todos aqui são irmãos de farda e irmãos de tatame. Me senti muito acolhido e aproveito para convidar a todos para conhecer esse esporte e essa equipe que é uma família”, finalizou o guarda-vidas.